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10 dicas para novos criadores

A primeira decisão: criar

Decidir por criar cavalos no Brasil, atualmente, é um desafio para muitos. Motivados muitas vezes pela paixão que viram nascer no ambiente familiar, alguns corajosos seguem nesta empreitada que é tradicionalmente conhecida como uma atividade repassada de geração para geração. Na história, família Junqueira e cavalo andam juntas, onde há um Junqueira haverá, certamente, cavalos por perto. E também a família Meirelles, por da mesma maneira continuar nesta atividade, tendo seu ramo inicial a Fazenda Angahí, em Cruzília (MG), e registrado o primeiro animal da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM): “Angahy”, castanho, campeão de Tipo e de Marcha em Belo Horizonte - 1950, de propriedade de Adeodato dos Reis Meirelles.

Sempre haverá o primeiro animal registrado, a primeira estação de monta, o primeiro nascimento, a primeira conquista nas pistas, a primeira perda. Criar cavalos é uma metáfora da própria vida: o plantel, a síntese da vida em sociedade, com afetos, regras, técnica e evolução. Para quem chega neste meio do Mangalarga Marchador o mundo pode parecer estranho: há uma roda que gira por si própria e atravessa crises econômicas, desafia perspectivas de mercado e cresce. Hoje, as maiores criações se encontram na região sudeste do país e verifica-se um crescimento expansivo de criação e mercado de marcha picada no Nordeste do Brasil.

10 dicas para novos criadores

1. Antes de comprar um animal, pesquise sua genealogia. Você pode encontrá-la no site da Associação, na aba “animais”, ou pesquisar pelo Google por meio das palavras-chaves: #pedigree #genealogia #MangalargaMarchador e o nome do animal. Você será direcionado, provavelmente, para a página All Breed Pedigree, que mostra o resultado em forma de árvore genealógica com várias gerações.

2. Sim, você precisa saber que a história do Mangalarga Marchador é documentada pelos seus criadores. Há uma lista extensa de livros sobre história das linhagens, surgimento da Raça e sua evolução. Uma dica é adquirir “As costelas de Abismo”, escrito por um dos maiores pesquisadores da área: Ricardo L. Casiuch.

3.A terceira dica é fundamental para quem já pesquisou bastante sobre as linhagens e já definiu que tipo de pelagem admira, além de reprodutores e matrizes preferidas: partir para a prática! Visite plantéis e comece a participar ativamente de exposições, copas de marcha e poeirões mais pertos de você.

4.Magdi Shaat, ex-presidente da ABCCMM e primeiro criador/expositor Nacional do Ranking 2017, aconselha: “Antes de começar a criar, se faça uma pergunta: sua família gosta?”. Shaat percebeu ao longo dos anos que o envolvimento da família com a raça é primordial para manter um criatório em plena atividade.

5. Depois de ter estudado, montado e frequentado atividades de pista da Raça, ainda tem dúvidas? Existem consultores especializados no Mercado, mas existem aqueles bem intencionados e outros não. Na dúvida, procure indicações de consultores que já se encontram em atividade há mais tempo.

6.A ABCCMM gere o programa “Marchador para todos”, que disponibiliza três cursos para criadores, a fim de ampará-los em sua criação, e foca em três pontos: melhoramento constante de sua tropa, oportunidade de comercialização, acesso à mão de obra qualificada e à informações técnicas atualizadas. Seguem os cursos disponíveis:

  • Apoio e orientação técnica aos associados; visa apoiar o associado com orientações técnicas a um custo acessível. Foco no novo criador para que as chances de sucesso sejam cada vez maiores.

  • Formação de qualificação de mão de obra; objetiva formar, qualificar e aprimorar a mão de obra em todas as atividades necessárias para o manejo diário de um criatório de cavalos.

Para participar do programa Marchador para Todos, entre em contato com Elder ou Gleidson pelo telefone (31) 3555-0733 ou pelos emails: elder@abccmm.org.br/gleidson@abccmm.org.br.

7.Dizem os antigos criadores que para se reconhecer um andamento marchado potente, os posteriores devem adiantar-se mais que os anteriores na marcha batida. Atente-se a isso e lembre-se daquele ditado: “o diabo mora nos detalhes”...

8. Paulo César Junqueira (in memorian), juiz e mentor do sufixo Lobos, lembrado sempre pelo seu profundo conhecimento sobre Mangalarga Marchador, dizia que o bom cavalo de sela revela-se nas caçadas quando parava e estacava. Se não fosse assim, simplesmente para ele não servia. Se eu fosse você, guardaria bem essa dica do “Ti Paulo”!

9. Leia sobre os benefícios da Equoterapia ou se inspire em legendas do Instagram, como “uma tarde no campo vale mais que uma sessão no psicólogo”. Cavalo faz bem para mente e para corpo!

10. Leia sobre Odontologia Equina. A medida que os estudos técnicos avançam, mais esta ciência diz sobre a boa performance e qualidade de vida dos animais.

 
 
 

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